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AI: Ameaça ou Oportunidade?

Tempo de leitura: 4 minutos

Você com certeza já deve ter ouvido falar na Artificial Intelligence (AI), não é? Conhecida aqui no Brasil como Inteligência Artificial (IA), ela é um avanço tecnológico que busca simular a inteligência humana em postos de rotina.

O principal objetivo da Artificial Intelligence é facilitar a rotina de trabalho. Ela foi criada para que pudesse desempenhar, majoritariamente, funções que ofereçam algum tipo de risco para a integridade do funcionário e para aquelas ações simples que precisam ser feitas repetidamente.

Ou seja, ela está presente nas empresas para não desperdiçar o tempo humano e garantir a segurança em trabalhos mais difíceis. Com isso, a tecnologia pode ser uma ótima oportunidade de crescimento tanto empresarial quanto profissional e, principalmente, para a economia dos países.

O que é Inteligência Artificial?

Como o próprio nome já sugere, a Inteligência Artificial é feita através de algoritmos computacionais, que são instruções escritas que devem ser seguidas pelo computador para que ele execute certos comandos. O propósito é que ele imite a forma humana de raciocinar de forma menos linear e constante.

O que difere as máquinas “normais” da IA é justamente a maneira como ela responde. Por exemplo, todo computador obedece a comandos de certa forma engessados como ligar ou desligar ao pressionar determinado botão. Mas esta ação não a faz uma máquina inteligente.

Para isso, ela precisa ser trabalhada com algoritmos inteligentes que possibilitam a interpretação de dados e situações. Essa tecnologia permitirá uma resposta diferente para cada circunstância. Dessa forma ela também poderá ir aprendendo com o tempo, mas sobre isso nós vamos falar daqui a pouco.

A importância da especialização

Tentando simular o impacto da Inteligência Artificial na economia mundial, a pesquisa realizada pelo McKinsey Global Institute analisou cinco categorias de IA, sendo elas: visão computacional, linguagem natural, assistentes virtuais, automação de processos robóticos e aprendizado de máquina avançado.

A perspectiva, segundo essas análises, é de que até 2030 cerca de 70% das empresas poderão adotar pelo menos um tipo de tecnologia de IA, mas que menos da metade terá absorvido por completo as cinco categorias.

Com o avanço, além das dificuldades para aprendizagem, existe a perspectiva de mudanças no mercado de trabalho. Alguns cargos realmente vão ser automatizados e vão desaparecer. Mas, ao mesmo tempo, outras funções que vão surgir precisarão do trabalho humano.

Segundo especialistas, a mão de obra humana deverá ganhar mais especialização para conseguir trabalhar em conjunto com as máquinas inteligentes, assim como ganhará outra relevância no mercado de trabalho. A perspectiva é de oportunidade de crescimento intelectual.

A autora do livro “Alexa Está Roubando Seu Emprego: O Impacto da Inteligência Artificial em Seu Futuro”, em tradução livre, Rhonda Scharf diz que, com todos os avanços tecnológicos, precisaremos de profissionais capazes de manter os sistemas.

Para Paul Daugherty, “ela [IA] certamente irá eliminar alguns cargos, mas nós acreditamos que o efeito de rede criará uma série de novos empregos – e empregos bons que irão alavancar nossa capacidade humana de diferentes formas”.

Pensando em compreender um pouco mais sobre o panorama para o futuro, Paul Daugherty e James Wilson, pesquisadores da Accenture, empresa multinacional de consultoria de gestão, tecnologia da informação e outsourcing, identificaram novas categorias de emprego impulsionadas pela IA.

São os treinadores, os explicadores e os sustentadores. Segundo Paul, são “três categorias de novos empregos onde usamos nossa capacidade humana de jeitos diferentes para permitir que a IA tenha impacto positivo sobre a forma como trabalhamos, vivemos, e um impacto positivo geral sobre os resultados”.

Vamos conferir quais serão as funções de cada uma delas:

Treinadores

São os responsáveis por ensinar às máquinas o que elas precisam fazer e são, geralmente, as pessoas que estão desenvolvendo a ciência de dados. Assim que a máquina adquirir um entendimento básico, será capaz de continuar aprendendo sozinha.

É preciso entender comandos simples, como conseguir perceber que uma pessoa pode estar frustrada quando fala com ela em tom elevado. Esse tipo de ensinamento acaba facilitando a interação a longo prazo, assim ela vai aprendendo os pontos principais, e tem capacidade de evoluir sozinha.

Explicadores

São especialistas que explicam o comportamento da máquina para as pessoas, sendo os responsáveis por esclarecer os motivos para o computador fazer o que fez. São muito úteis para esclarecer situações cotidianas em que o software é usado, como o que motivou a máquina a vender as ações de uma empresa em um determinado momento do dia, por exemplo.

Rhonda Scharf faz o seguinte paralelo para exemplificar esse emprego: “da mesma forma que os advogados podem explicar por que alguém agiu em legítima defesa, quando inicialmente suas atitudes pareciam inapropriadas, precisamos de explicadores para nos dizer porque uma máquina fez o que fez”.

Sustentadores

Garantem que tudo funcione corretamente, com segurança e responsabilidade. Eles serão responsáveis por, em um futuro não tão distante, assegurar que a tecnologia respeite os padrões éticos.

Outra questão é que eles irão garantir que os robôs industriais não prejudiquem os humanos. Isso porque eles ainda não entendem que os seres humanos são mais frágeis que as máquinas, o que pode acabar ocasionando acidentes.

As soft skills

As soft skills são habilidades comportamentais que desenvolvemos ao longo da vida e que acabam fazendo toda a diferença na vida profissional. Diferente das hard skills, que são habilidades técnicas, as soft skills são mais voltadas às relações humanas.

Para os pesquisadores Paul Daugherty e James Wilson, as soft skills serão o grande pré-requisito para a transformação. Eles separaram as quatro mais importantes:

1. Raciocínio complexo, para conseguir analisar e ser capaz de resolver situações adversas;
2. Criatividade, pois permite inovar, pensar em melhorias e buscar soluções;
3. Inteligência social e emocional, para saber administrar as emoções e poder lidar com os mais diferentes cenários;
4. Percepção sensorial, habilidade de quem consegue ser mais observador em relação às situações e às pessoas.

E então, depois de todas essas informações, você se sente preparado para enfrentar as mudanças no mercado de trabalho provocadas pela Inteligência Artificial?

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