Licenças de software: dicas para não cair em furadas tecnológicas

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Todo mundo que decide adquirir um programa para computador ou mobile se depara com a famosa licença de uso, isso porque elas acompanham os softwares: produtos vendidos ou alugados como serviços digitais.

Nós sabemos que, de fato, o licenciamento de software é uma questão que ainda gera dúvidas aos gestores. Essas dúvidas podem ser a respeito dos diversos tipos de licença disponíveis, e no que elas implicam, ou quanto às consequências para quem não as leva em consideração.

Mas você sabia que é muito importante conhecer como cada licença é definida e quais são suas limitações e aplicações? É que só assim você conseguirá escolher da melhor forma as tecnologias que usará para melhorar o seu negócio e é justamente para ajudá-lo a adotar os modelos de licenciamento de softwares mais adequados para sua empresa que preparamos o post de hoje.

A aquisição do software tem processos bem diferentes daqueles que estamos acostumados a fazer com produtos físicos. Independentemente do modelo que você usa, todos são protegidos por uma licença de uso e, como grande parte do nosso trabalho depende da tecnologia, é importante conhecer esses termos de utilização.

Agora, se você continuar com a gente, vamos te explicar de forma detalhada o que é uma licença de software, como ela funciona, seus tipos mais comuns, duração e validade. Esperamos tirar todas as suas dúvidas!

Como funciona uma licença de software?

O licenciamento de software funciona como uma espécie de contrato que é estabelecido entre o fabricante (desenvolvedor) e a pessoa ou empresa que o usará. Nele, podem existir restrições como:

  • downloads;
  • instalações;
  • manutenções;
  • alterações (mudanças no código-fonte);
  • uso de certas funcionalidades e distribuição.

Essa licença tem como objetivo proteger, com direitos autorais – copyright -, o proprietário e também garantir ao usuário que todas as funcionalidades e serviços estejam sempre disponíveis e de acordo com o que foi contratado, mencionando os níveis de segurança e integridade exigidos.

Quais são os principais tipos de licença para softwares?

É fundamental conhecer os diferentes tipos de licenciamento de software. Essa informação ajuda a definir uma melhor estratégia de investimento para o empreendimento e dá à empresa a capacidade de identificar como o aplicativo será distribuído. Além disso, o software licenciado é seguro, já que passou por certificações de segurança, auditorias e testes o bastante para garantir sua eficiência. Esses são os principais, e mais utilizados tipos:

  • Licença para uso temporário: aqui o usuário ganha permissão de maneira limitada para usar o software. Sua instalação e uso só são autorizados em alguns computadores e em um tempo previamente acordado. Ela inclui atualizações, porém a manutenção – e seu custo – são responsabilidade do usuário. É comumente utilizada quando uma empresa quer resolver um problema não recorrente, para que o software cumpra seu objetivo no tempo que o empresário julga necessário em uma situação específica.
  • Licença para aquisição perpétua: quem adquire esse tipo de licenciamento tem o uso vitalício do produto. Ela é comumente utilizada quando uma empresa encomenda a fabricação de um software exclusivo para atender sua necessidade específica. Nesse caso, o comprador se torna proprietário e pode ganhar acesso total ao código-fonte para atualizações futuras, além de uma ampla liberação para o uso e distribuição.
  • Licença para SaaS: SaaS é a sigla para “software como serviço”, em português. Aqui o sistema fica em um servidor próprio atualizado automaticamente, o que elimina a necessidade de downloads e instalações. O usuário paga uma mensalidade, relativa ao número de usuários ou recursos que vai utilizar no software, enquanto o provedor fica responsável por todas as funções de atualização, manutenção, disponibilidade e segurança. O serviço é contratado por meio de assinatura, onde ficam especificados todos os direitos e responsabilidades de ambas as partes. É ideal para as empresas que vendem soluções em forma de softwares.
  • Licença Open Source: também conhecidos como “programas de código aberto”, essa opção oferece licença de uso sem envolver valores por suas liberações. O usuário não paga nada relativo ao desenvolvimento, mas pode ter que pagar algumas taxas de manutenção, principalmente relativas à hospedagem. A grande vantagem aqui é a liberdade que o usuário ganha para personalizar as funcionalidades de acordo com as suas necessidades, tendo acesso total ao código-fonte.

Qual é o tempo médio de validade para as licenças?

Exceto a de uso perpétuo, onde a permissão só é anulada se alguém ferir alguma das cláusulas do contrato, negligenciando os termos de utilização, todas as licenças de software possuem uma data de validade. Algumas licenças precisam ser renovadas a cada atualização do sistema – para que o usuário tenha acesso às novas versões – e outras possuem renovação automática.

Você provavelmente já atualizou aplicativos no celular ou computador e foi questionado a respeito da alteração dos termos de uso, correto? Quando se atualiza um software a licença anterior perde a validade, mas isso não altera seu uso atual, já que a relação de compra é definitiva. Você pode continuar se beneficiando de um software adquirido legalmente, embora deixe de contar com suporte para uma determinada versão alguns anos após ela ser descontinuada.

Quais os riscos de utilizar um software sem licenciamento?

Deixar de licenciar o software utilizado em sua companhia pode ser um problema no futuro, e causar prejuízos como:

  • Problemas legais: Se quebrar os termos da licença de um software legal já gera multas, imagina adquirir um sistema ilegal. Além disso, essas multas não vão trazer apenas prejuízos financeiros, mas também irão gerar desconfiança da sua marca diante dos consumidores e investidores.
  • Vírus e malwares: Como esse tipo de serviço não atende aos requisitos básicos de manutenção e atualização que a sua empresa necessita, eles podem conter aplicativos ilegais que carregam malwares desconhecidos. O software pirata pode dar acesso para que hackers roubem informações pessoais e corporativas e faz com que eles consigam instalar diversos tipos de malware que espionam o sistema e roubam dados do usuário.
  • Falta de suporte: Os usuários que usam o software pirata não têm recursos como garantia de eficiência e suporte, e estão sujeitos à longa indisponibilidade dos sistemas, o que pode trazer grandes prejuízos financeiros à empresa.

Como você viu, existem vários tipos de licenciamento de software disponíveis e, certamente, algum deles vai atender as necessidades da sua empresa. É importante destacar que todas são opções seguras que não trarão riscos, como ocorre com as instalações de programas piratas.

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