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Implantamos o OKR! E agora?

Tempo de leitura: 4 minutos

Você já ouviu falar em OKR alguma vez na vida?

A sigla tem se tornado cada vez mais popular no mundo dos negócios aqui no Brasil, mas surgiu primeiro em inglês. O OKR é muito usado por empresas do exterior, afinal foi criado pela Intel, nos Estados Unidos. 

Agora, se a sua empresa já implementou o OKR, você deve estar se perguntando o que fazer agora, não é?

Como a Solution está no processo de implementação e treinamento do OKR para toda a empresa, viemos compartilhar informações e dicas do que fazer e do que não fazer ao implementar a metodologia! 


Um breve resumo sobre o OKR

Em poucas palavras, OKR vem do inglês Objectives and Key Results, que em tradução literal significa Objetivos e Resultados-Chave. Trata-se de uma metodologia de gestão empresarial, um framework de definição de metas.

Segundo Wellington Moreira, consultor de empresas especialista na implantação do OKR, a metodologia pode ser utilizada tanto por empresas pequenas quanto por empresas de grande porte.

Apesar disso, para Moreira “a metodologia é mais facilmente encontrada em companhias que buscam uma gestão mais ágil, como startups de tecnologia e empresas já consolidadas, mas em franco crescimento”.

O recurso tem sido buscado principalmente para definir e rastrear os principais objetivos, metas e resultados da empresa.


3 vantagens do OKR

Moreira destaca que existem três principais ganhos em adotar a metodologia OKR, sendo elas:


1) Alinhamento interno, pois todo mundo passa a saber quais são os alvos que a empresa busca; 

2) Foco, a partir do momento em que a energia vital da organização é dirigida para aquilo que realmente importa; 

3) Flexibilidade, já que a metodologia é bastante adaptável a mudanças no contexto interno e/ou de mercado.


É claro que essas são apenas algumas das vantagens. O OKR é voltado tanto para novas empresas quanto para aquelas que já estão estabelecidas e consolidadas no mercado. A Solution é uma delas!

O CEO da Solution, Anderson Romero, revela que o planejamento estratégico da empresa já é desenvolvido há décadas, mas “sentia muita dificuldade em visualizar alguns resultados das equipes”. 

Um dos pontos que ele acredita dificultar o processo na metodologia tradicional utilizada anteriormente era a separação do estratégico e tático. A questão “causava confusão para os líderes do negócios”. 

Além disso, Romero conta que perdiam muito tempo para acompanhar o plano e ajustar o que não estava dando certo.

Mas com o OKR tudo fica mais fácil. Romero conta como passou a gostar da metodologia: “Em apenas três objetivos conseguimos fazer todo o planejamento da empresa”. 

E quando se pensa no acréscimo de demandas, o CEO da Solution acredita que “o desdobramento tático e operacional gera novas demandas de objetivos e tarefas, mas para visualizar a execução é muito mais fácil”.


Principais erros ao implementar o OKR

O processo de implementação do OKR segue alguns itens comuns. Segundo o consultor Moreira, o primeiro passo é capacitar todos os colaboradores para que eles compreendam que não se trata apenas de um jeito novo de escrever metas, mas sim um novo método que deve ser seguido. 

Depois disso, é o momento de definir os OKRs Estratégicos que nortearão os próximos 12 meses de trabalho na companhia. Por fim, pequenos times multifuncionais são montados para executarem os OKRs Táticos.

Apenas após todo esse processo é que se dá início à execução das metas. Mas, tem algo importantíssimo que você precisa estar atento.

Se você já implementou o OKR em sua empresa, ou está pensando em expandir horizontes com uma metodologia muito utilizada por empresas mais modernas, precisa estar ciente sobre os erros que podem acontecer. 

Moreira destaca os cinco principais que as empresas, independente do segmento ou porte, devem prestar atenção:


1) Criar muitos OKRs

Com muitos OKRs, pode ficar confuso entender qual é a ordem que deve ser seguida para que todos sejam cumpridos. Além disso, um acúmulo de muitos OKRs pode deixar as metas um pouco inalcançáveis. 

A proposta da metodologia é que ela ajude a facilitar a rotina da empresa, não tornar as etapas mais difíceis de serem alcançadas. 


2) Confundir tarefas com Resultados-Chave 

Os OKRs não podem ser confundidos com os Resultados-Chave. Eles, na verdade, são objetivos concretos, mas é claro que as tarefas são importantes, inclusive para atingir os OKRs. 

Para Romero, o CEO da Solution, a principal diferença entre as metodologias tradicionais e o OKR é que no segundo “o foco é em resultado e não em tarefas”. A partir do momento que a equipe consegue visualizar isso, os resultados se transformam.


3) Estabelecer Resultados-Chaves não-mensuráveis 

É imprescindível que você verifique quais são os Resultados-Chaves mensuráveis. Inclusive, aqui você pode ter um pouco mais de dificuldade em organizar tudo sozinho, por isso, buscar um profissional que te ajude é o ideal.

Ele terá experiência e conhecimento suficiente para ajudar a empresa a ter os resultados planejados com os OKRs.


4) Criar OKRs sem dono 

Uma das principais características dos OKRs é que eles servem para definir de quem é cada função e qual é o papel dos colaboradores em cada um deles. Então, é lógico que deixar um OKR sem dono é um erro. 

Anderson Romero ainda afirma que “qualquer colaborador da companhia pode ser um gestor de OKR, ou, como chamamos, um líder de OKR”. Assim, podem, e devem, exercer o papel de gerente de projetos. 


5) Esquecer de acompanhar os OKRs de perto 

Nada vai acontecer se você, gestor, não acompanhar os números e métricas. Não basta apenas definir o que vai ser feito para atingir as metas, é preciso estar ciente dos dados anteriores e acompanhar os atuais (depois da implementação do OKR) para saber se a engrenagem está funcionando da forma correta. 


Apenas essas dicas do que evitar já valem ouro, não é? Mas nós resolvemos trazer um bônus super especial!


Bônus: dicas de como organizar as metas OKR, por Anderson Romero 

A Solution está passando pelo processo de treinamentos do OKR, por isso, decidimos pedir para o nosso CEO Anderson Romero dar algumas dicas de organização. Já abre o bloco de anotações para marcar os principais pontos:

“Primeiro, divida as metas entre estratégico e tático e comece pequeno. Não adianta pensar que sua empresa vai sair de um método mais antiquado e iniciar essa metodologia atingindo 100% de tudo que foi definido. 

Começar com metas estratégicas permite vislumbrar futuro, gerar um desafio maior para as pessoas, ir além. Já no tático, teremos o desdobramento do estratégico, trazendo mais para o dia a dia da operação.

A vantagem do OKR é melhorar a comunicação do plano para a equipe, fazer as pessoas participarem, criarem um mundo juntos e isso exige tempo!

Por fim, não tenha apenas metas comerciais, que normalmente é onde investimos mais tempo. Elas fazem toda a operação girar, mas uma empresa não vive só de vender. 

Por exemplo, nós também temos determinadas metas para reduzir tempo de atendimento de cliente que geram satisfação e fidelização, ou reduzir determinado custo que impacta no resultado do negócio.

Elas são tão importantes quanto a venda”.


E então, gostou do nosso conteúdo? Já sabe o que fazer depois de implementar os OKRs?

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